SANGRIA – O mais recente levantamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) aponta que 22 reservatórios – acima de 5 milhões de metros cúbicos – estão com água acima da capacidade máxima.
Os 22 reservatórios que já chegaram à capacidade máxima foram Encanto, em Encanto; Santana (Gangorra), em Rafael Fernandes; Marcelino Vieira, em Marcelino Vieira; Passagem, em Rodolfo Fernandes; Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz; Rodeador, em Umarizal; Beldroega, Paraú; Pataxó, em Ipanguaçu; Novo Angicos, em Angicos; Sabugi, em São João do Sabugi; Dourado, em Currais Novos; Carnaúba, em São João do Sabugi; Esguicho, em Ouro Branco; Campo Grande, em São Paulo do Potengi; Santa Cruz do Trairi; Trairi, em Tangará, Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu e Japi II, no município de São José do Campestre. Hoje pela manhã foi a vez do Gargalheiras, em Acari. Já pela tarde sangraram os açudes Rio das Pedras e Alecrim, no município de Santana do Matos e o açude público (barragem), em Pau dos Ferros.
Segundo informações da Semarh, o açude Alecrim tem capacidade para armazenar 7 milhões de metros cúbicos de água e o Rio das Pedras, 12 milhões de metros cúbicos.
O açude de Pau dos Ferros, na bacia Apodi-Mossoró, é um importante reservatório para a região e acumula 55 milhões de metros cúbicos. Sua sangria é mótivo de muita alegria... A toda hora populares vão prestigiar o fenômeno (sangria).
GARGALHEIRAS: Na manhã desta segunda feira (31), mais um açude do Rio Grande do Norte sangrou: o Marechal Dutra, mais conhecido como Gargalheiras. A sangria em Acari na bacia Apodi-Mossoró iniciou por volta das 7h30.
Um dos mais importantes reservatórios da região do Seridó, o Gargalheiras tem capacidade de 40 milhões de metros cúbicos e abastece as cidades de Acari e Currais Novos. De acordo com dados do DNOCS, a última vez que o açude sangrou foi em janeiro de 2004. A barragem, que chega aos 25 metros de altura, é ponto turístico da região, que com a sangria deve receber ainda mais visitantes para ver de perto o espetáculo das águas.
Fonte: Assecom/RN