O tremor de terra detectado domingo no município de Itacarambi, Minas Gerais, trouxe à tona a discussão sobre os abalos sísmicos no Rio Grande do Norte. Apesar de não ter sentido os efeitos desse tremor especificamente, o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte alerta para a continuidade das atividades sísmicas no estado.
Segundo o coordenador do laboratório, professor Joaquim Mendes Ferreira, outros tremores menores foram sentidos este ano pela população nas regiões de Taboleiro Grande e Luiz Gomes, após o abalo de 3 graus na Escala Richter registrado em 13 de setembro.
Ao todo, seis estações de período longo estão instaladas nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, auxiliando nos estudos e acompanhamento dessas atividades. Em território potiguar, algumas sub-estações atuam nos municípios de Riachuelo, Parelhas e Pau dos Ferros.
A partir desse trabalho, foi detectado que as regiões com maior risco de abalo sísmico no Brasil continuam sendo os estados do Ceará e Rio Grande do Norte.
Fonte: Diário de Natal
