segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Igreja diz não dar "um centavo" a Biass


O empresário de Joaçaba (SC) Altamir José da Igreja, acusado por um funcionário de sua marcenaria de ter se apropriado do bilhete vitorioso, disse nesta segunda-feira que não dará um centavo ao rapaz. Ele negou que tenha feito um jogo para Flávio Júnior Biass, que entrou na Justiça e conseguiu bloquear o dinheiro na semana passada.


Por meio de seu advogado, o empresário afirmou que as dezenas sorteadas (03, 04, 08, 30, 45 e 54) se referem a datas de nascimento dele (30/09/54) e da filha (03/04/88). Segundo Fernando Dias, que defende Igreja, só dois números foram trocados. Como não há a opção do "88", ele anotou "08". Para não jogar quatro dezenas da mesma linha, em vez do "09", preferiu o "45" --o ano 54 invertido, diz.

O prêmio de R$ 55,5 milhões foi dividido com apostadores de Rondônia, que acertaram as dezenas em um bolão. Igreja faturou R$ 27,7 milhões.

À Folha Biass deu uma versão diferente da de Igreja. Disse que foi a uma casa lotérica fazer o jogo , quando voltava do trabalho com o patrão e, como não havia lugar para estacionar, o chefe o deixou em casa, mas ficou com R$ 1,50 e os números anotados para fazer uma aposta por ele.
O jovem afirmou ainda que os números eram uma combinação dos dígitos de seu celular.