ALTO OESTE - Os presos de Justiça Altair Pereira de Paiva, acusado de ter assassinado o jornalista Wagner Bessa em maio deste ano na cidade de Taboleiro Grande, e ainda o "batedor de carteiras" identificado como 'Chupa Dedo', fugiram da Quarta Delegacia Regional de Polícia Civil (4ª DRPC) desta cidade, na madrugada de domingo, depois de serrarem as grades da cela em que se encontravam. A partir de então, o bacharel Inácio Rodrigues de Lima Neto suspendeu qualquer tipo de visita que se fariam a presos. Isso em decorrência de ele ter a certeza de que as lâminas de serra usadas para cortar as barras de ferro terem chegado até os apenados por intermédio de seus familiares.
Em contato com a equipe de reportagem da GAZETA DO OESTE, o delegado Inácio Rodrigues disse que na 4ª DRPC não existem agentes civis do sexo feminino que possam atuar na revista às mulheres que semanalmente visitam seus entes queridos. Sem serem vistoriadas, elas se sentem à vontade para adentrar as celas conduzindo armas, drogas e o que se tornar possível levar introduzidos na vagina ou em outro lugar. "Nós estamos nos deparando com este grave problema e diante do que veio a acontecer, achamos por bem suspender as visitas até que a situação seja resolvida", disse.
Com relação aos dois fugitivos, Inácio Rodrigues classificou o 'Chupa Dedo' como uma pessoa extremamente nociva ao convívio social e diante disso se faz necessário encontrá-lo o mais breve possível. Para tanto ele espera contar com o apoio da população, não só da cidade de Pau dos Ferros, mas da região circunvizinha, no sentido de informar à polícia caso venham a encontrá-lo.
O mesmo se dá em relação a Altair Pereira, que se projeta como uma pessoa perigosa desde o dia em que alvejou o redator chefe do jornal O Tabuleirense, de Tabuleiro Grande, com 14 golpes de faca peixeira, isso após uma discussão por motivos fúteis, na praça do Pavilhão, no centro daquela cidade. A vítima foi a óbito quando era levada para o hospital.O jovem Altair Pereira, 18 anos, estava preso desde o dia 10 de junho. O inquérito que apurou as causas do ocorrido já foi concluído e faltava apenas a Justiça marcar a data da reunião do Tribunal do Júri Popular (TJP).
Fonte: Gazeta do Oeste
